sábado, 14 de janeiro de 2012

FAST-FOODS E VENDA "CASADA"

Eu como uma mulher adulta só posso dizer uma coisa sobre fast-foods: DELICIOSO.
Sim, porém um adulto tem a consciencia do que a ingestão desses alimentos provoca em nosso organismo, e acima de tudo tem discernimento para não se iludir com o marketing instigante que simplesmente nos faz salivar.
Essas redes de comidas rápidas se armam de grandes estratégias para iludibriar seus consumidores, fazendo-nos praticamente esquecer dos males que esses alimentos fazem a saúde, e nós, safadinhos que somos, fazemos "vista grossa" perante um delicioso BIG MAC não é mesmo?
Mais e quanto as crianças???

Os fast-foods geralmente com cores atraentes, principalmente aos olhos das crianças, montam promoções onde você compra o lanchinho e este vem acompanhado de um brinquedo,criam coleções que faz com que as crianças fiquem enlouquecidas sempre em busca de outro modelo de brinquedo.
Esses lanches também contêm gordura trans, cujo consumo não é recomendado em nenhuma quantidade, pois pode elevar o colesterol ruim.
O instituto Alana, em conjunto com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), realizou uma pesquisa onde mostra que os lanches que acompanham os brinquedos em cinco redes de fast-food podem conter até 70% da quantidade de sal e gordura saturada que uma criança pode ingerir por dia.

E além de tudo é importante saber que esse tipo de manobra também fere o Código de Defesa do Consumidor (que proíbe o uso profissional e calculado da ignorância do consumidor infantil).
Ou seja, eles se aproveitam da ingênuidade dos nossos filhos a favor de um produto que não lhes acrescenta em nada.

Enfim, as crianças por sí só não vão pegar um dinheirinho e ir até um Habib's, um Girafa's, Mc Donald's ou qualquer outro.
Cabe a nós pais estarmos atentos a este tipo de coisa.
Este texto não tem como objetivo recriminar, pois estaria recriminando a mim mesma, porque minha filha adora tanto o lanchinho como os brinquedos. É um texto meramente informativo.
Afinal, infelizmente a sociedade e o capitalismo já inseriram esses produtos no cotidiano das crianças, não se pode simplesmente fingir que não existem.
Porém pais bem informados são mais preparados para controlar os excessos.

GIULIANA NOGUEIRA

Um comentário:

  1. É verdade! Cabe aos pais limitar o consumo, pois fingir que não existe é impossível. Beijo

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